nova biblioteca
Entenda os impactos do
pós enchente e da pandemia no uso do espaço
Saúde e prevenção
Veja dicas com os profissionais médicos Adolpho Kelm e Rejane Casagrande
Santa virtual
Confira os diversos recursos digitais usados pelo EF2 na pandemia
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A pandemia do novo coronavírus e a quarentena estão gerando grandes crises econômicas e sociais pelo mundo, e, incluída nisso, está a maior festa do Colégio Santa Cruz, a Festa Junina. O evento arrecada fundos para os projetos do SAN, braço social da escola e, se fosse cancelado, poderia afetar muitas pessoas de forma impactante.
De acordo com a Adriana Tuono, coordenadora geral do SAN, a Festa Junina é responsável por 25% do orçamento de um ano dos projetos sociais e, com o cancelamento da festa presencial devido à pandemia, a equipe do SAN teve que buscar outras soluções criativas, como uma festa virtual. “Se não houver dinheiro suficiente, o colégio consegue ajudar. Mas não podemos contar com isso sempre. Tivemos que pensar em algumas alternativas, dentre elas novos modelos de festa.”
Outra possível proposta é uma campanha de venda de máscaras personalizadas, cuja renda seria totalmente revertida para os projetos sociais. Além disso, alunos e pais podem contribuir fazendo doações tanto financeiras, quanto de itens básicos como roupas, comidas e objetos.
Durante a pandemia, o SAN vem trabalhando de casa para que seus projetos possam acontecer, mas, de vez em quando, é necessária a participação presencial de alguns membros do grupo na comunidade do Jaguaré. Nesse caso, todos tomam as devidas proteções para evitar a disseminação do vírus. “O trabalho do time do San é divulgar a campanha emergencial em todas as classes, através das Mães Mobs (mães mobilizadoras) e distribuir as doações para lugares de maior vulnerabilidade”, conta Adriana.
Ao longo dos últimos meses, o SAN arrecadou e ajudou muitas famílias com o apoio de alguns parceiros. Confira ao lado essas e outras informações:
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Com o início da quarentena, em meados de março, por conta da Covid-19, a escola teve que se adaptar rapidamente ao ambiente virtual e preparar as suas atividades pedagógicas por meio do ensino remoto. Para isso, diversas ferramentas e aplicativos foram explorados.
Atualmente, o colégio está utilizando as plataformas Google Classroom e Moodle (Portal do Aluno) como ambientes de conteúdo, o Google Meet e o Zoom para as videoconferências, o Padlet para trabalhos colaborativos, o Screencastify para gravação de vídeos, o Google G-Suite (Documentos, Apresentações, Planilhas, etc.) e o Pacote Office Microsoft (Word, PowerPoint, Excel etc.), entre outros.
De acordo com o instrutor em tecnologia do Colégio Santa Cruz, Vladimir Arruda, 46, o colégio escolheu estes softwares e aplicativos pois alguns são relativamente fáceis e outros, como o Portal do Aluno (Moodle), já eram utilizados por muitos professores antes das aulas virtuais. Com isso, os alunos já saberiam como trabalhar, evitando problemas. “As tecnologias sempre estiveram presentes, porém, às vezes, como simples ferramentas. Agora não, estamos olhando para um horizonte totalmente novo, onde elas são essenciais e não meras coadjuvantes. Sem elas, não haveria como a aula acontecer, isso muda tudo.”
Vladimir acredita que os alunos e educadores se adaptaram bem a essas novidades e funções. “O colégio se adaptou bem rápido, visto que nunca foi uma premissa ser um colégio EaD. Porém, agora estamos enfrentando novos tempos. Com o atual cenário, não será possível esquivar-se das propostas de ensino a distância. Acredito que muitas das habilidades que aprendemos nestes períodos serão incorporadas na instituição.”
Uma das dificuldades que ele aponta no ensino virtual é que a demanda aumentou, precisando de mais atenção e tempo. Além disso, trabalhar em casa é um grande desafio, pois ele precisa estabelecer um horário padrão para iniciar e finalizar as atividades.
Vladimir enxerga algumas desvantagens neste cenário: os alunos ficam muito tempo em frente à tela, o que pode causar problemas a eles, e é difícil de lidar com os vários dispositivos utilizados, como notebook, PC, celulares ou tablets, pois nem sempre é possível fazer a mesma atividade em todos os equipamentos.
O colégio criou um site chamado Santa Virtual para ajudar a organizar todos os recursos para os professores e alunos. O site mostra tutoriais de várias ferramentas dos aplicativos e ambientes virtuais que estão sendo usados neste momento.
Em meio a toda essa pandemia, muitas perguntas devem estar passando na cabeça dos alunos: Quando voltarão os estudos presenciais? Quando veremos nossos amigos de novo? Como será a volta? Teremos que usar máscara? Será um número menor de pessoas por sala de aula? Calma, com esta matéria essas questões serão respondidas!
O Jornal Falaí! entrou em contato com Cristiane Pires da Motta, coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental 2, que explicou questões relacionadas às medidas que o colégio está tomando para a volta às aulas.
Cris é formada em Biologia, foi professora de Ciências do Santa por vários anos e está há quase nove anos na coordenação pedagógica do Fundamental 2 do colégio. Sua função tem uma ligação direta com os professores, ajudando a preparar projetos e sequências pedagógicas, revisar materiais, entre outras funções.
Confira agora sua entrevista completa e exclusiva no primeiríssimo Podcast Falaí! .
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Você se lembra da enchente do começo do ano? Ela causou bastante estrago na biblioteca. Por causa disso, a escola precisou adiar sua inauguração e, com a Covid-19, ficou ainda mais difícil. Vale lembrar que o dano na biblioteca foi no térreo, onde se localizam as salas de TE (Tecnologias Educacionais) e a Sala Maker, além do tablado de madeira.
De acordo com Guilherme Taunay Ferreira, 60, engenheiro do colégio, após a enchente, foram feitas a manutenção elétrica e a troca da divisória das salas de TE e das mesas e cadeiras. Apesar das melhorias, ainda é preciso alguns retoques para evitar futuros alagamentos. “Estamos executando um muro de concreto e comportas no perímetro da rua Orobó para minimizar os problemas de enchentes.
Também executaremos uma segunda proteção de comportas para a Biblioteca.”
Não se sabe ainda exatamente como vai ser a inauguração, mas será preciso tomar cuidado com contato físico, uso de álcool gel e seguir todas as regras para diminuir o risco de contágio do vírus. “Esperamos inaugurar a biblioteca no retorno das aulas, mas, pelo distanciamento social, não teremos nenhum evento físico no local, provavelmente um comunicado para a Comunidade de Santa Cruz”, afirma Guilherme.
Para isso, quase toda a documentação está pronta, restando apenas a Certidão Negativa do ISS. Enquanto isso, os materiais e livros estão em plástico bolha para não acumular pó.
Os alunos do Santa torcem para que esse vírus passe logo, a inauguração possa acontecer, com os devidos cuidados, e as aulas presenciais voltem.
Para contar sobre a nova biblioteca, como ela está se recuperando, como será a inauguração, como foram as reformas e muito mais, entrevistamos em nosso podcast Moisés Zylberstajn, 60, coordenador de Tecnologias da Educação e Bibliotecas. Fiquem ligados, então, nessa matéria.
O mundo está vivendo uma situação nunca experienciada no passado recente, o isolamento social e a quarentena, para evitar a propagação do coronavírus. Com isso, a escola também está cada vez mais se adaptando ao ensino remoto, tanto os alunos como os professores. Para essa matéria, o Falaí! reuniu depoimentos de três professores do Colégio Santa Cruz: Carlos Eduardo Neves (6° ano), Rodrigo Paes Plotek (7° ano) e Carlos Eduardo Campos Granja (8° ano), que explicaram um pouco melhor como estão sendo as aulas virtuais na visão dos educadores.
Para Carlos Eduardo, carinhosamente conhecido como Caco, 52, professor de História e Ensino Religioso do 6° ano, que já trabalha no Santa há vinte anos e tem mais de trinta anos na área, uma das maiores dificuldades encontrada por ele e por colegas de trabalho foi a gestão do tempo, pois nunca tinham tido que se submeter a esse tipo de aula. Inicialmente, ele não sabia se era melhor gravar um vídeo, fazer uma videoconferência, e, na maioria das vezes, acabava elaborando ou uma aula extremamente rápida ou outra em que os alunos passavam horas e horas, o que no ambiente presencial não seria feito. Segundo ele, seus dois filhos estudantes o ajudaram a balancear melhor esse volume de atividades.
Plotek, professor de Ciências e Ensino Religioso do 7º ano, cita as dificuldades de criar uma organização diária de trabalho para ele e os filhos, enquanto lidava com uma mudança recente de residência. Porém, acredita que foi muito grande a alteração da rotina desde o começo do isolamento até agora e que viu melhoras nas aulas. Para ele, os alunos estão tendo que trabalhar mais sozinhos e, por isso, vão se tornar alunos mais autônomos do que antes.
Já Cadu, professor de Matemática do 8° ano, conta que suas aulas, do início da quarentena para cá, mudaram muito. Ele afirma que foi um processo de aprimoramento e que, no começo, dava videoaulas bem curtas e não sabia muito bem qual era o volume de matéria ideal para uma só aula. “Hoje em dia eu consigo mesclar videoaulas com atividades, videoconferências, atendimento online, mensagens e participação no fórum."
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“E agora, o que eu faço?”
Se você é um aluno do EF2 e essa pergunta já passou pela sua cabeça, provavelmente a primeira pessoa que você pensou em acionar foi o professor ou a professora assistente de sua série. Porém, em meio a essa pandemia e à quarentena, talvez você não tenha clareza de todas as funções que estão por trás desse trabalho. Mas esse texto irá tirar suas dúvidas! o Jornal Falaí! entrevistou Luísa Jorge Tasima, professora assistente
do 8º ano,
Luísa diz que, nesta pandemia, o trabalho das professoras e professores assistentes tem mudado muito em relação ao que era antes. Além de ajudar os professores com aulas, conversar com os alunos e observar as atividades, agora os trabalhos também estão ligados ao mural no portal do aluno. “Nós, assistentes, somos responsáveis pela atualização do mural das séries no portal: cuidamos da produção dos horários, organizamos as videoconferências, escrevemos os avisos importantes e atualizamos o calendário dos alunos”. Além do mural dos alunos, os professores assistentes também ajudam os professores nas videoconferências, melhorando a dinâmica da aula, olhando os chats, cuidando de aceitar os alunos na aula e resolvendo eventuais problemas técnicos. Eles ainda ajudam na parte de dúvidas dos alunos, tanto pedagógicas quanto tecnológicas.
Dentre todas essas atividades, a mais requisitada pelos professores é de ajuda nas videoconferências ou em tarefas virtuais. Já pelos alunos, são os apoios mais individualizados, com questões pedagógicos, técnicas ou até psicológicas.
Neste período virtual, as atividades de que Luísa mais gosta são aquelas em que os alunos trabalham de forma mais autônoma. “Aquelas em que os alunos assumem responsabilidades e lidam com o conteúdo de forma espontânea e madura. A atividade que eu e o Gui fizemos para que os alunos conversassem e resolvessem questões sobre as ferramentas virtuais utilizadas pelo colégio foi uma atividade que eu gostei”. Ela também cita uma outra atividade do
8º ano em que os alunos receberam os convidados da equipe da ONG
A Banca. “Adoro atividades de discussão, com alunos participando das videoconferências e conversando sobre temas delicados e ricos, como
vem acontecendo nas aulas de Geografia do Arthur
com seus convidados”, conta Luísa.
Em relação à passagem do ensino presencial para o digital, Luísa diz que a maior mudança foi a “ausência da relação física com os alunos”. Ela afirma que é muito difícil estabelecer a relação aluno-professor no ambiente virtual. E, já que a comunicação está sendo mais difícil, são necessários mais esforços para ter uma conexão mais afetiva, como conversas individuais, e-mails e mensagens no portal.
Esse tempo em que as aulas estão sendo virtuais ajudará no aprendizado dos alunos no futuro? De acordo com Luísa, isso ajudará sim, pois provavelmente os trabalhos que necessitam de ferramentas virtuais serão mais rápidos e com menos problemas, como o uso da nuvem e documentos compartilhados, criação do diário de classe virtual, entre outros.
Com as aulas virtuais, sabe-se que os professores e os alunos estão trabalhando e estudando de suas casas. Mas e os funcionários? O Jornal Falaí! conversou com alguns coordenadores das áreas administrativas da escola para entender como o trabalho de suas equipes está sendo realizado neste período de quarentena.
A Silvana Nammur Riedel, 65, supervisora administrativo-pedagógica da secretaria do EF2, comenta que todos da secretaria estão trabalhando em home office, tentando ajudar os professores o máximo possível nas reuniões virtuais e videoconferências. Em relação aos inspetores, todos acabaram tendo férias antecipadas, pois não teriam o que fazer trabalhando em home office. Os funcionários já fizeram um encontro juntos pelo aplicativo Zoom. “Foi muito bom, nos divertimos bastante, ficamos felizes em nos ver e saber um do outro, de como estão e de suas famílias”, comenta Silvana.
Para ela, o começo das aulas online foi difícil, mas, com o passar de três meses, os funcionários já estão acostumados. Ela comenta que não sabe direito como será a volta às aulas presenciais, mas que a princípio que será “esquisito”, em seu ponto de vista.
Os funcionários da área administrativa estão em home office também. De acordo com Séfora da Silva Comar Corrêa, 57, as preocupações iniciais com as atividades online eram garantir que a qualidade do trabalho realizado continuasse. “Tivemos que nos tornar mais digitais, adequarmos algumas demandas e equilibrar a vida pessoal e profissional dentro de casa.” Ela coordena o trabalho dos motoristas e afirma que eles estão em suas casas e vão para o colégio apenas em casos especiais. Alguns também acabaram tendo férias antecipadas. Séfora relata que, quando precisou ir à escola, ela estava muito vazia e silenciosa, mas as árvores floridas alegravam o local.
A área da manutenção, coordenada por Marcelo Oliveira, 48, está fazendo um rodízio de sistema presencial. Na limpeza, vão dois profissionais por dia para limpar os locais com movimento e retirar o lixo. Na manutenção, vão funcionários à escola somente quando necessário. E, na área da segurança, houve um quadro reduzido para atender somente em uma portaria. Também houve férias antecipadas para os funcionários dessas áreas, pois não é possível realizar trabalhos à distância. “O campus está sem movimentação, sentimos muita falta dos nossos alunos e de todos os profissionais da escola”, comenta Marcelo.
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Com a crise do coronavírus, nos vimos em uma situação que nunca imaginamos passar: uma quarentena, em que nos isolamos socialmente em nossas casas. Como vocês sabem (e devem ter visto em outras matérias aqui no nosso jornal), o Santa fez uma transição do ambiente presencial para o virtual de uma forma muito rápida, porém nosso ambiente de estudo e de aprendizado passou a ser a nossa casa, em vez das carteiras do colégio. E isso muda toda a rotina – nossa e de nossas famílias. Por isso, o jornal Falaí! conversou com alguns familiares do Santa, que trouxeram relatos de como foi a transição e como está sendo essa experiência, que ainda deve durar um tempo.
Inês Ohno, a qual tem um filho no Fundamental 2 e outro na faculdade, conta que a maior dificuldade encontrada por sua família foi criar uma agenda compatível para todos, relacionando trabalhos, estudos, refeições e atividades domésticas. No início, afirma que se atrapalharam e tiveram que lidar com situações inusitadas, como misturar o ambiente de concentração, como o trabalho e a escola, com diferentes barulhos, como os dos cachorros. Mas agora estão conseguindo se organizar melhor.
Ela destaca uma mudança grande e marcante, que é a possibilidade de fazer as refeições em família, o que era difícil de acontecer durante a semana, antes do confinamento, pelo conflito de horários de todos os integrantes.
Em relação à escola, ela acredita que, do início da quarentena para cá, o colégio se aprimorou, e percebe que os métodos de aprendizado vêm se diversificando e melhorando.
Confira outros depoimentos nos vídeos abaixo!
A pandemia alterou muito os modos de estudos dos alunos e alunas do Santa, mudando drasticamente a rotina escolar e, também, as atividades fora da escola. Para entender essas mudanças, o Falaí! entrevistou a aluna Olivia Roux, do 8°ano A, que contou um pouco de sua rotina na quarentena. Confira esse bate-papo na matéria abaixo:
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Falaí!: Como está sendo a quarentena para você? O que você gosta de fazer além da escola?
Olivia: Eu gosto muito de andar de bicicleta com minha família, jogar jogos com meu irmão e ver filmes e séries.
Falaí!: Como está sendo sua rotina escolar? Quais as maiores dificuldades de estudar virtualmente?
Olivia: Minha rotina escolar está sendo intensa, eu fico muito tempo fazendo as coisas da escola. Eu acho que minhas maiores dificuldades são conectar com o professor, entregar os trabalhos. Se der um problema, às vezes é difícil para me comunicar com eles naquele momento.
Falaí!: Que tipo de aula virtual você mais gosta? Por quê? Para você, quais as principais diferenças entre elas?
Olivia: Eu gosto das videoconferências e das aulas gravadas. Cada uma tem seus prós e contras. As videoconferências me fazem sentir mais conectada com as pessoas. É ao vivo, cara a cara. As aulas gravadas também são boas porque, caso eu precise anotar algo, eu posso pausar e, se eu não entender, eu posso voltar.
Falaí!: Como está sendo o seu contato com os amigos à distância? Que estratégias vocês usam para se aproximar, mesmo que virtualmente?
Olivia: Eu falo com as minhas amigas o dia inteiro, todos os dias. Eu não lido bem com as coisas sozinha. Então, eu sempre faço ligações com elas, a gente se ajuda, nós até assistimos filmes juntas.
Falaí!: Qual a sua expectativa para a volta às aulas presenciais? Do que você mais sente falta?
Olivia: Imagino que vá voltar lentamente e não todo mundo de uma vez. No começo vamos ter menos contato entre nós. Não vai poder abraçar as pessoas como antes, por exemplo. Vamos começar pequeno, e aos poucos vai aumentando o contato com os amigos. O que eu sinto mais falta é das minhas amigas e do contato com os professores, ver as aulas ao vivo, poder fazer perguntas na hora.
Falaí!: Como é estudar com os seus pais em casa? Como eles te acompanham no estudo?
Olivia: Os meus pais me acompanham, minha mãe sempre me ajuda muito, criando uma lista do que é necessário fazer no dia, e eu vou checando tudo que eu fiz. E o meu pai me ajuda tirando dúvidas das minhas lições de casa.
Falaí!: Como você organiza os seus estudos no ambiente virtual? Qual horário você estuda e quanto tempo por dia?
Olivia: Eu fico basicamente o dia inteiro fazendo as coisas da escola. Não sei se é porque eu enrolo, mas eu demoro um pouco mais para fazer as lições.
saúde
Nesses tempos de pandemia, é normal que as pessoas tenham um estilo de vida mais sedentário. Para se prevenir, saem menos de casa, o que pode gerar alguns problemas de saúde. O Falaí! conversou com a médica Rejane Casagrande, que trouxe mais informações sobre quais cuidados tomar para ser mais saudável na quarentena.
A exposição às telas na pandemia aumentou, pois praticamente todas as atividades, como trabalho, estudos e contato com os amigos, estão sendo feitas de maneira virtual. Por isso, para Rejane, é fundamental que se tenham alguns cuidados. “É importante que esse acesso às telas seja espaçado durante o dia, para que o cérebro relaxe.” Além disso, é preciso sempre avaliar se o conteúdo que as crianças e adolescentes estão consumindo faz parte da indicação para idade deles e se é adequado ao momento.
Primeiro, é muito importante que as pessoas tenham uma boa saúde mental,
ou seja, evitar a ansiedade, o estresse e outras sensações ruins, pois isso pode prejudicar muito o convívio com as pessoas ou consigo mesmo na pandemia, gerando até mesmo depressão. De acordo com o
jornal Nexo, o excesso de informações, as incertezas desse novo cenário e a falta de convívio social podem afetar o psicológico das pessoas de diversas formas.
Por isso, para estreitar os laços, é recomendado passar um tempo conversando com os amigos, mesmo que por videoconferência, ou convivendo com os seus familiares, para se distanciar das redes e do excesso de informação.
Por último, é importante manter um sono regulado, sendo recomendado que você marque um horário tanto para dormir quanto para acordar, mantendo-se dentro de uma rotina. Isso evita que você acorde no dia seguinte sem energia ou que confunda o seu corpo. Esta outra matéria mostra como a pandemia pode afetar o sono e dá dicas para que ele melhore.
Criar uma rotina diária tanto para o sono quanto para as outras atividades na pandemia ajuda a manter o dia o mais parecido possível com o que era antes da quarentena, mantendo você preparado para a volta às ruas e às atividades regulares.
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Além da saúde mental, é necessário que as pessoas mantenham sua saúde física. Apesar das dificuldades para fazer isso na quarentena, a prática de exercícios é a melhor forma de se manter saudável. O ideal, segundo Rejane, é praticar pelo menos uma hora de exercícios no dia, podendo ser até mesmo uma caminhada no quarteirão. Mas não se esqueça de usar a máscara. Outra possibilidade são sites e aplicativos com dicas online de exercícios físicos. Vale usar a criatividade, com exercícios em família ou circuitos dentro de casa. “Isso é muito importante para a manutenção de uma vida saudável na pandemia”, conta a médica.
Nesta quarentena, o Jornal Falaí! conversou por videoconferência com Maurício Freitas, professor de História do 8º ano, recuperado da Covid-19. Na entrevista exclusiva, o professor comenta como foi esse conturbado período que ele e sua família viveram. Confira ao lado o link da entrevista na íntegra.
Com a pandemia da COVID-19 acontecendo há alguns meses, você já deve saber bastante sobre dicas básicas de higiene e prevenção. Mas você sabe dizer qual é a melhor máscara? Como lavar bem as mãos? Que tipo de álcool é mais eficiente? É isso que esta matéria vai te mostrar.
Segundo o médico obstetra Adolpho Kelm, as máscaras servem para isolar o sistema respiratório da pessoa em relação ao ambiente externo. Diversos são os modelos e tecidos, mas a de maior eficácia é a N95, também conhecida como máscara cirúrgica, por sua capacidade de proteção. Nesta matéria, o jornal Nexo mostra a eficiência dos diversos tipos de materiais. Porém, Adolpho deixa claro que é necessário o uso da máscara, mesmo que seja de tecido, e que o melhor seria deixar as N95 para os profissionais de saúde.
No assunto “lavar as mãos”, o médico acredita que não há uma regra de sequência específica, mas que se deve lavar friccionando todas as partes: dorso, palma e dedos, tudo com muita atenção. Confira neste vídeo o passo a passo de uma lavagem bem feita.
Além da água e sabão, o álcool também é uma boa solução para higienizar as mãos e os objetos. O obstetra explica que o álcool 46° pode servir para a limpeza, porém, na situação da atual pandemia da COVID-19, o álcool 70° é o que faz a desinfecção, pois ele destrói a cápsula dos vírus e bactérias. Também deixa explícito que o álcool gel 70° vai desinfectar as mãos, porém, se usado muitas vezes, pode ter uma menor eficácia por causa do acúmulo de gel.
Mesmo que a pessoa esteja em isolamento social, o contato com pessoas e objetos compartilhados é praticamente inevitável, devido ao uso coletivo dos serviços essenciais, como supermercados, farmácias, entre outros. Dessa maneira, o compartilhamento de objetos e superfícies que podem estar contaminados aumenta o risco de disseminação do vírus. Logo, segundo o médico, a quarentena se faz ainda mais necessária para diminuir as chances de contágio, que seriam bem maiores em condições normais.
Por isso, suas dicas finais são: isolamento social; lavar as mãos com frequência; evitar levar as mãos ao rosto; ao chegar em casa, tirar o sapato, ir direto tomar banho e colocar a roupa que estava usando para lavar; e sempre limpar as compras ou objetos que trouxer de fora.
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O professor de Língua Portuguesa do
8º ano, Rafael Salmazi Sachs, organizou a publicação de um livro, em parceria com o seu colega de universidade Leonardo Souza, sobre reflexões e análises dos tempos de pandemia neste período de quarentena. O livro leva o nome de “Pelas Janelas na Pandemia - Reflexões para um mundo por
vir” e conta com textos de outros nove autores, além dos organizadores, abordando o mesmo tema em diferentes perspectivas, como economia, saúde, mídia, entre outros.
Rafael, que entrou no Santa em 2020, escreve o seu capítulo sobre psicanálise. Ele conta em detalhes esse processo em sua entrevista exclusiva para o Jornal Falaí!, no vídeo abaixo.
Clique sobre a capa para conhecer a rede social do projeto.
A equipe de educadores do Ensino Fundamental 2 criou um ambiente virtual reunindo dicas culturais para as férias no período de quarentena. O site conta com sugestões, feitas pelos professores, de livros em português e em inglês, filmes, games, jogos de tabuleiro, museus virtuais, entre outros. Essas atividades não são obrigatórias, mas há conteúdo para alunos e alunas de todas as séries do ciclo, e seria bastante proveitoso se todos aderissem a essas dicas.
Você pode acessar o site no link abaixo.
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O Piauífest é um festival de música beneficente que acontece anualmente no Santa desde 2017. O evento costuma ser promovido por alunos do 9° ano e tem o objetivo de arrecadar fundos para a Serra da Capivara, no Piauí.
A partir desse desejo de ajudar a região, criou-se o Projeto Veredas. Liderado inteiramente por alunos do Ensino Médio do Santa, que se sensibilizaram após o Estudo do Meio do 9° ano, o Veredas desenvolve projetos com duas comunidades da Serra da Capivara, além de organizar campanhas e parcerias com instituições locais.
Com a pandemia do novo coronavírus, uma das comunidades apoiadas pelo Projeto Veredas, a Lagoa das Emas, se viu em uma situação muito delicada. São 63 famílias vivendo praticamente apenas com o auxílio emergencial do governo.
Diante disso, o Projeto Veredas decidiu promover uma campanha de arrecadação de cestas básicas para a comunidade, e , como forma de promover a iniciativa, organizou a primeira edição virtual do Piauífest, apelidada de “Piauífest Live”. No line up de artistas, estavam alunos do Santa, mas também grandes nomes da música brasileira , como Nando Reis e Gilberto Gil.
O evento ocorreu no dia 14 de junho, domingo, e foi um sucesso. Mais de 12 mil pessoas passaram pela transmissão, quase 70 mil reais foram arrecadados e mais de 500 cestas poderão ser compradas com o dinheiro obtido.
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Este é um espaço aberto para divulgar as criações de todos os alunos e alunas do EF2. Fotos, desenhos, quadrinhos, charges, poemas... Aqui tudo é bem vindo! Envie o seu trabalho para cscfalai@gmail.com . Contamos com vocês!
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Ensino Fundamental 2