O HÁBITO DE TOMAR BANHO

Sua história através dos tempos

Você alguma vez já pensou em como era o banho antigamente? Hoje temos chuveiro elétrico, a gás, com aquecimento central, banheira… Mas e antes, como era? Quer conhecer um pouco dessa história?
O costume de tomar banho veio do prazer de nadar e se divertir em lagos, em rios.

Grécia Antiga

Na Grécia Antiga usavam-se óleos, como o azeite que era cozido para ser colocado em lamparinas ou mesmo na água durante o banho. Também eram utilizados outros produtos para embelezamento, mas era muito perigoso e há registros de casos de mulheres que morreram envenenadas por chumbo, pois usavam máscaras faciais que continham esse metal.

Império Romano

No Império Romano, os homens tomavam banho para se divertir. Em Roma havia banhos públicos, que eram salas com piscinas, banheiras com água quente e saunas. Pagando um ingresso barato, qualquer um conseguiria entrar.

Durante o inverno, as pessoas iam aos banhos públicos para se manterem aquecidas, pois nesse lugar as paredes e o chão eram aquecidos. No verão, as pessoas iam lá para se divertir, refrescarem-se e conversar com os amigos.

Todos os dias, um homem anunciava a abertura dos banhos públicos e o pessoal corria para lá. Apenas os filósofos não participavam dessa diversão porque tomavam banho uma vez por mês e tinham muito orgulho de caminhar com barbas sujas.

França

Na França, durante a Idade Média, não existiam banheiros e outras coisas de higiene pessoal, como escovas e pasta de dentes, perfumes, desodorante, e muito menos papel higiênico. As pessoas faziam suas necessidades fisiológicas e depois as jogavam pela janela.

Para não ficarem cheirando muito mal, eles usavam plantas para abanar-se e sair o mau cheiro que vinha de baixo das saias, pois, obviamente, não eram higienizadas corretamente.

Já no século 17, o rei francês Luiz XIV tinha muitos lugares para tomar banho, mas não os utilizava. Ao invés de tomar banho preferia se encharcar de perfume, uma coisa muito mais fácil e rápida de se fazer. Dizem que durante todo o ano de 1665, ele tomou um só banho, e ainda obrigado por um médico, para tratar de um problema de pele, causado por muita sujeira acumulada.

Naquela época, a maioria dos casamentos acontecia no mês de junho (para os europeus, o início do verão), pois o primeiro banho do ano era tomado no mês de maio. Assim, naquele mês o odor das pessoas ainda estava tolerável.

Os banhos eram tomados em uma bacia grande, onde era colocada água quente. O pai da família tinha o privilégio de tomar banho antes de todos e em água limpa. Depois, sem trocar a água, os outros membros da família tomavam o seu: primeiro os homens, por ordem de idade, em seguida as mulheres, e por último as crianças. Quando todo mundo já havia tomado seu banho, a água estava tão suja e nojenta, que dava para perder um bebê lá dentro.

Seus perfumes eram fortes, concentrados e duradouros, para que o cheiro ficasse tolerável por mais tempo.

Portugal

Os portugueses, sem exceção, até o começo do século 18 não tinham o hábito de tomar banho, o máximo era fazer um escalda-pés (em uma grande bacia, punham sal e água morna e colocavam seus pés). Os que tomavam eventualmente algum banho eram os serviçais. Para melhorar o odor, as pessoas trocavam a roupa por uma menos suja ou por outra nova. Apenas as crianças nobres trocavam de roupa diariamente e até três vezes por dia.

Algumas vezes os adultos tinham que tomar banho por causa de problemas de pele.


Brasil

No Brasil, muitos povos indígenas tomavam banho diariamente, hábito que temos até os dias de hoje, e é considerada uma das “heranças” deixadas pelos indígenas.
Lavando-se nos rios, a areia do fundo substituía o sabonete.

Assim, vemos que cada povo tem o seu hábito de tomar banho. Aqui em nosso país as pessoas parecem ser mais limpas, já que possuem o hábito de tomar banho e, além disso, encharcam-se de perfume e outros produtos para disfarçar o mau cheiro.

FONTES: www.jornaldosamigos.com.br; www.wikipedia.org

Juliana Orticelli, Maria Martha Gibellini, Marina Fernandes e Victória Marques - 4ª D.