HIPISMO
BRASILEIRO |
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O hipismo é um esporte muito conhecido no Brasil. Para saber mais sobre ele, como foi sua participação no Pan-americano, como será em Pequim, quem o pratica e tudo o mais, leia nossa reportagem. História Conhecido por sua elegância, o hipismo surgiu entre os ingleses ao praticarem a caça à raposa, quando seus cavalos saltavam troncos, riachos, pequenos barrancos e outros obstáculos que existiam nas florestas. A partir da segunda metade do século XIX, decidiu-se criar uma prova na Inglaterra que lembrasse as famosas caçadas, mas que pudessem ser realizadas em um lugar menor que os campos abertos. Foram, então, criados obstáculos parecidos com os naturais. Isto deu origem às provas de salto, que normalmente são realizadas em um picadeiro ou pista. Com o passar do tempo, viu-se que essas provas poderiam mudar, de acordo com as necessidades locais. Atualmente, existem obstáculos fixos e obstáculos móveis. São fixos aqueles que, quando esbarrados pelas patas do cavalo, permanecem no mesmo local, enquanto que os móveis são aqueles que caem quando tocados. Em 1896 o hipismo participou do programa da primeira Olimpíada da Era Moderna, em Atenas, como esporte de demonstração. Começou a fazer parte realmente dos Jogos Olímpicos apenas em 1912, em Estocolmo. O aperfeiçoamento do esporte aconteceu no século XX.
O hipismo como esporte A característica principal do hipismo é que homens e mulheres podem competir com a mesma chance de vitória, diferentemente de outros esportes. De acordo com a idade, os competidores são separados em categorias: mini-mirim (oito a doze anos), mirim (doze a quatorze anos), juniores (quatorze a dezoito anos) e seniores (acima de dezoito anos).
Hipismo no Brasil A primeira competição de hipismo realizada no Brasil aconteceu em abril de 1641, em Pernambuco, promovida pelo holandês Maurício de Nassau, e teve a presença de cavaleiros franceses, holandeses e brasileiros. Luiz Jácome de Abreu Souza, em 1835, fundou a primeira escola de equitação no Brasil, a Escola de Equitação São Cristóvão. Logo após sua fundação a escola começa a ganhar muitos alunos e dá início ao desenvolvimento do Hipismo no Brasil. Porém, somente em 1911 o país fundou seus primeiros clubes hípicos: a Hípica Paulista, em São Paulo, e o Clube Esportivo de Equitação do Rio de Janeiro. As hípicas foram formadas para a prática da caça à raposa. A seguir, em 1941 foi fundada a Confederação Brasileira de Hipismo e o esporte se consolidou no Brasil, elitista como no resto do mundo, mas confirmado pelos bons resultados do Brasil em Olimpíadas, Pan-americanos e pelos próprios cavaleiros em competições internacionais. Atualmente, vários brasileiros destacam-se internacionalmente nesse esporte, como Luiz Felipe Azevedo, Vítor Alves Teixeira, André Bier Johannpeter, Álvaro Afonso de Miranda Neto e Bernardo Alves Rezende. E mais, o principal cavaleiro de hipismo no mundo hoje é Rodrigo Pessoa, brasileiro. Nelson Pessoa, pai de Rodrigo e cavaleiro que conquistou ótimos resultados em algumas das principais competições internacionais de hipismo, foi considerado um dos maiores cavaleiros de todos os tempos. Hoje é Rodrigo, que já conquistou três prêmios que o pai não atingiu.
Hipismo no Pan-americano A primeira medalha do hipismo brasileiro foi conquistada na segunda edição dos Jogos Pan-americanos, em Winnipeg, no Canadá. O Brasil ganhou o ouro no torneio de salto por equipes e essa é a competição que mais faz o país subir no pódio. Nos últimos cinco jogos (1991, 1995, 1999, 2003 e 2007), o Brasil saiu vencedor em quatro ocasiões, ficando com o bronze apenas no encontro de Santo Domingo, na República Dominicana. Nos Jogos Pan-americanos de 2007, a equipe brasileira de Hipismo conquistou a medalha de ouro e, na categoria individual, Rodrigo Pessoa conquistou a medalha de prata, montando Rufus. Os outros brasileiros ficaram entre os dez primeiros.
Pequim 2008
O hipismo brasileiro em Pequim irá concorrer com três modalidades:
adestramento, salto e CCE (Concurso Completo de Equitação).
www.camerahipismo.uol.com.br; www.esporte.hsw.uol.com.br Cláudia
Kairalla, Giulia Puccetti, Julia Menezes e Thaís Bonfá –
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