A rã-touro é a espécie utilizada em nosso projeto. Originária da América do Norte, pertence a família Ranidae, ao gênero Rana e a espécie catesbiana. A rã se difere das outras espécies de outras famílias por apresentar membranas natatórias entre os dedos.

A umidade é o elemento vital para a evolução da pele de qualquer anfíbio e, por isso nenhum desses animais nasce sem água ou muita umidade. Ao longo da vida eles também preferem ambientes úmidos, já que perdem grande quantidade de água por transpiração o que pode levar a desidratação.

Na rã-touro existem diferenças morfológicas entre machos e fêmeas indicada pela presença de ovário ou testículo (característica sexual primária). A característica secundária é aquela que indica, externamente, qual é o seu sexo. Os machos da rã-touro têm uma esponja ou calo nupcial no polegar, o diâmetro de tímpano maior e a região ventral próxima a boca mais amarelada do que as fêmeas.

O esqueleto da rã-touro apresenta uma cintura escapular, anterior, e uma cintura pélvica, posterior, nas quais são encontradas suas extremidades locomotoras. No crânio observamos a presença de côndilos , que se articulam com a primeira vértebra. Pela posição dos côndilos o animal pode mexer a cabeça para cima e para baixo mas não para o lado.

Sua boca não apresenta dentes, porém possui uma língua pegajosa utilizada para capturar as presas e transportá-las até a boca (depois de adulta) . O seu sistema digestivo tem também um estômago grande, fígado com visícula biliar , pâncreas e intestinos.