A condução da discussão sobre a Poiesis

Decidimos propor inicialmente uma oficina em que os professores lidariam com uma situação do tipo "mão na massa", com um problema verdadeiro. Assim, estariam diante de uma tarefa possível de ser resolvida, mas para a qual não tivessem solução automática e que demandaria deles a criação de algo novo, num rearranjo individual de saberes em colaboração.
Os participantes foram distribuídos em grupos de quatro ou cinco integrantes e tiveram o desafio de construir uma torre de macarrão o mais alta possível, com tempo e material limitados. Essa torre deveria sustentar no topo um marshmallow e permanecer de pé por, no mínimo, 30 segundos. Após a primeira construção, fariam uma breve avaliação e, em seguida, receberiam outro kit de materiais para uma nova tentativa (eles não foram informados dessa segunda chance previamente). A ideia foi que, ao repetir o desafio, fossem evidenciadas as aprendizagens da primeira tentativa.
Um dos integrantes ficou encarregado de registrar o processo de construção da torre em um formulário previamente preparado, em que deveriam constar dificuldades iniciais, observações e comentários feitos pelos participantes enquanto trabalhavam, impasses (nas negociações ou na busca de uma solução), boas soluções. Terminada a parte "mão na massa", propusemos uma roda de conversa sobre as possibilidades vislumbradas e as dificuldades que podem ser antecipadas ao se pensar dessa perspectiva.
Imagens da dinâmica disparadora:





